Janeiro Roxo: ações marcam a luta pelo combate à Hanseníase em Água Boa

Janeiro Roxo é uma campanha para alertar e conscientizar a sociedade sobre o combate à uma doença que ainda hoje é cercada de preconceitos e estigma, a hanseníase. Para marcar o mês, as equipes da saúde municipal realizaram diversas abordagens com os pacientes, suas famílias e demais contatos próximos. 

A equipe da ESF Primavera realizou no dia 26 de janeiro uma avaliação dos contatos de hanseníase, o resultado total foi de 11 pessoas avaliadas com 2 casos positivos.

Na ESF Deodato Rodrigues dos Santos, no PA Serrinha, a ação aconteceu no dia 9 de janeiro, foram feitas 4 avaliações e um caso foi encaminhado para confirmação.

Na ESF Universitário, foram 9 avaliações de contatos sendo: 1 positivo, 2 em investigação e 6 negativos. As avaliações vão continuar acontecendo, por agendamento.

E nesta terça-feira, 30 de Janeiro, no Dia Mundial das Doenças Tropicais Negligenciadas, a equipe da ESF Cristalino aproveitou para marcar as diversas avaliações de pele realizadas durante o mês. 

“No Cristalino realizamos avaliações de pele semanais por agendamento, no qual pacientes procuram por livre demanda ou agendamos os casos prováveis de Hanseníase, toda terça-feira, a partir das 16h”, explicou a enfermeira responsável pela unidade, Raiane.

A equipe da ESF Central realizou avaliações agendadas, nesta terça e quarta-feira (31). Dos 9 avaliados, um caso positivo foi identificado.

Na ESF Vila Nova as avaliações também acontecem toda semana, nas quintas-feiras e na ESF Roncador nas quartas-feiras de manhã.

HANSENÍASE

 A hanseníase é uma doença contagiosa, porém tem controle e tratamento oferecidos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). 

Os sinais mais observados são: manchas claras ou avermelhadas na pele, dormência constante nas mãos e nos pés, perda de pêlo e de transpiração, falta de sensibilidade para temperatura ou dor, além de congestão nasal.

A transmissão se dá, a partir de contato próximo e prolongado, por via respiratória, por meio de gotículas de saliva eliminadas na fala ou secreções nasais. Sendo assim,  

Os profissionais alertam que o diagnóstico precoce é fundamental para a redução da transmissão e do risco de desenvolvimento de incapacidades físicas e afirmam que logo após iniciar o tratamento, a pessoa para de transmitir a doença. Ou seja, somente a pessoa doente que ainda não iniciou o tratamento transmite a hanseníase. 

Além da cura, o tratamento correto impede a transmissão da doença e oferece mais qualidade de vida ao evitar sequelas, por isso, quanto antes for iniciado melhor.

A avaliação e o tratamento são ofertados nas unidades de Estratégia de Saúde da Família, pelo SUS. Se perceber algum sinal procure sua unidade de referência.