Neuropediatra realiza palestra sobre Autismo e público elogia qualidade do atendimento do Centro Municipal

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    Na noite de sexta-feira (14), a Secretaria Municipal de Saúde de Água Boa promoveu uma palestra sobre o Autismo, aberta a toda a comunidade, com a Neuropediatra Dra. Camila Nunes, como uma forma de conscientizar as pessoas sobre o autismo, assim como dar visibilidade ao Transtorno do Espectro Autista (TEA). 

    Atualmente, 30 crianças autistas com laudo e outras 85 crianças em investigação, estão sendo atendidas no Centro Municipal do Autismo, um espaço, inaugurado em 2022, especialmente pensado para as crianças com TEA.

    Alguns familiares presentes, agradeceram o cuidado e a atenção dos profissionais com as crianças e realizaram diversos elogios aos serviços e ao atendimento de qualidade que vêm sendo desenvolvidos pela equipe multiprofissional da Reabilitação no Centro Municipal do Autismo de Água Boa. 

    A neuropediatra falou de forma simples sobre os principais sinais, sintomas, diagnósticos, prognósticos e tratamento, explicando sempre que o autismo não é uma doença e sim uma condição relacionada ao desenvolvimento do cérebro que afeta a forma como uma pessoa percebe o mundo e se socializa.

    Também frisou que quanto mais cedo for diagnosticado e acontecer a intervenção de especialistas, maiores serão os progressos. Lembrando sempre que o acompanhamento é feito de forma individual porque cada autista é único, tanto em seus desafios como em e suas potencialidades.

    A Equipe da Saúde também recebeu elogios da neuropediatra, que se encantou com o investimento da gestão no cuidado com o autista, o que, infelizmente, não costuma ser comum em outros municípios.  

    O prefeito Dr. Mariano e o Secretário de Saúde Mateus, também parabenizaram a dedicação da equipe, falaram do compromisso da gestão em oferecer atendimentos humanizados e de qualidade, e agradeceram as informações compartilhadas pela Dra. Camila, desejando que esse conhecimento colabore para a conscientização e melhor entendimento sobre o TEA, e consequentemente ajude mais crianças a terem acesso a diagnóstico, educação e todos os recursos que garantam, dentro do potencial máximo de cada um, sua autonomia, independência e felicidade.